Pulsar Contínuo de Múltiplos Pulsares
Meu corpo permeia e se propaga pelo solo.
Terra que gemina e nutre.
Semente, força da transformação.
Corpo, casulo, que abriga e gera vida.
Impermanência, conexão, ação, imanência.
Raízes se estendem por todas as direções.
Consciência que floresce por entre dor e esperança.
Como organizar, em palavras, o fluxo que navega em meu peito?
Por vezes muito, por vezes pouco.
O grito que rasga a garganta.
Vestígios de liberdade.
O vazio se expande em mim, me falta o ar.
Como é doloroso abrir os olhos.
Ferida a terra por onde pulso.
Pulsar contínuo de múltiplos pulsares.
Respiro, sinto, silencio.
Atravesso o mar.
Corpo que imerge por esta imensidão.
Calmaria.
Vento, sol, sal.
Ondas, pedras, areia.
Caminhos.
O verão que não chega, apesar, das longas horas de sol.
O degelo insensato, contínuo, que inundará a vida dos poucos que ainda podem ver.
Cegueira coletiva, ora inocente, ora conivente.
É preciso romper com a linearidade da existência condicionada.
Reconectar para re-habitar o corpo como corpo múltiplo.
Coexistir.
Pulsar contínuo de múltiplos pulsares.
Paisagens em constante movimento artificial.
Enxergo através dos seus olhos para poder compreender.
É preciso paciência para que as raízes voltem ao chão.
Mas haverá tempo?
Acredito ser forte por que não sou apenas uma, sou muitas.
Não sou ego, nem sou eco.
Consciência plena.
Retorno à origem.
Pulsar contínuo de múltiplos pulsares.
A memória-natura retomada através da união dos 3 tempos.
Renascer por entre batimentos, ainda, desritimados.
O concreto rompido pela força orgânica de raízes
que resistem em existir para além da delimitação imposta.
Cicatriz.
Relevo na superfície.
O fim da ferida.
O corpo-natura redesenha a entrega.
Ser-com, sentir-com, devir-com.
Os olhos bem abertos em direção ao sol.
A vida pelas mãos do amor.
Microcosmos plurais.
A reconquista ecossistêmica.
Sobre-viver.
Pulsar contínuo de múltiplos pulsares.
Meu corpo permeia e se propaga pelo solo.
Terra que gemina e nutre.
Semente, força da transformação.
Corpo, casulo que abriga e gera vida.
Impermanência, conexão, ação, imanência.
Raízes se estendem por todas as direções.
Consciência que floresce por entre dor e esperança.
Como organizar, em palavras, o fluxo que navega em meu peito?
Por vezes muito, por vezes pouco.
O grito que rasga a garganta.
Vestígios de liberdade.
O vazio se expande em mim, me falta o ar.
Como é doloroso abrir os olhos.
Ferida a terra por onde pulso.
Pulsar contínuo de múltiplos pulsares.
Respiro, sinto, silencio. * mudar aqui
Atravesso o mar.
Cegueira coletiva, ora inocente, ora conivente.
É preciso romper com a linearidade da existência condicionada.
Reconectar para re-habitar o corpo como corpo múltiplo.
Coexistir.
Pulsar contínuo de múltiplos pulsares.
Paisagens em constante movimento (artificial).
Enxergo através dos seus olhos para poder compreender.
É preciso paciência para que as raízes voltem ao chão.
(Mas haverá tempo?)
Acredito ser forte por que não sou apenas uma, sou muitas.
Pulsar contínuo de múltiplos pulsares.
A memória-natura retomada através da união dos 3 tempos.
Renascer por entre batimentos, ainda, desritimados.
O concreto rompido
pela força de raízes
que resistem em existir
para além da delimitação imposta.
Cicatriz.
Relevo na superfície.
O corpo-natura redesenha a entrega.
Ser-com, sentir-com, devir-com.
Microcosmos plurais.
A reconquista ecossistêmica.
Sobre-viver.
Pulsar contínuo de múltiplos pulsares.